A manchete de hoje do semanário SOL (http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Default.aspx) vem confirmar e documentar o que já se suspeitava: o primeiro-ministro de Portugal e a camarilha que o rodeia, apoia e aconselha constitui uma associação de malfeitores que pretendia, através de um plano prévio, tomar de assalto o essencial da Comunicação Social e afastar vozes incómodas, facilitando (e viciando) os resultados eleitorais do PS.
Mais, as posições do presidente do Supremo Tribunal de Justiça e do Procurador Geral da República, no que respeita à consideração de o conteúdo das escutas não revelarem «qualquer facto, circunstância, conhecimento ou referência susceptíveis de ser entendidos e interpretados como indício ou sequer como sugestão de algum comportamento com valor para ser ponderado em dimensão de ilícito penal» - como afirma o PGR em comunicado de Novembro passado -, sugerem que estes dois detentores de órgãos de soberania, das duas uma, ou são tolos ou prestaram um frete político ao suposto-engenheiro Sócrates.
Cansados de teorias da cabala, da urdidura ou da calhandrice, os portugueses (principalmente aqueles que apoiaram pelo voto o dito cujo - e os militantes do PS em primeiro lugar) devem começar a interrogar-se sobre os traços de carácter do primeiro-ministro - e o Presidente da República não pode ficar encavacado no atoleiro das suas contradições congénitas.
Em qualquer país civilizado o senhor José Sócrates já teria sido demitido, no mínimo! Porque só envergonha o País e suja a dignidade do cargo que ocupa!
E, já agora, Noronha do Nascimento e Pinto Monteiro não têm vergonha na cara? Demitam-se!
Gostaria de comentar em concreto mas começa a ser penoso e difícil fazê-lo.
ResponderEliminarÉ tudo tão “chiquérrimo”, tão desavergonhadamente impoluto, tão demagogicamente sério, que começo a pensar se, eventualmente os “sem-vergonha” não morreram todos no tempo da outra senhora?
Não se compreende o silêncio dos partidos face à gravidade institucional que a publicação dos despachos do procurador João Marques Vidal e juiz de Instrução António Costa Gomes depois das investigações conduzidas pelo inspector da polícia judiciária Teófilo Santiago, sobre o manifesto “indício” de crime de atentado ao estado de direito praticado pelo primeiro-ministro José Sócrates.
ResponderEliminarUm dos fundamentos da Democracia – a liberdade de expressão - é posto em causa da forma mais torpe e descarada e, perante “indícios” tão claros, os partidos políticos balbuciam a medo palavras de circunstância como se de uma banalidade se tratasse.
De três órgãos institucionais, a Polícia Judiciária, a Magistratura do Ministério Público e Juízes, elementos de carreira de há muitos anos, foram unânimes, com as provas obtidas em investigação, em declarar a existência de crime. O procurador geral da república, de nomeação politica e temporária, decide interromper o decurso normal da Justiça, uma vez que é uma natural obrigação da procuradoria geral da republica instaurar, sempre, mas sempre, um inquérito de averiguações desde que haja um mínimo de indícios criminais. Por incompetência, por compadrio politico ou por qualquer outro motivo tão aberrante quanto aqueles, o procurador geral da republica obstruiu de modo deliberado e inequívoco o prosseguimento da Justiça.
Senhor Ruy; e o que fazer? Um golpe de estado? uma nova revolução (poupem-me que a última foi de cravos e ainda tenho espinhos cravados na memória)o Presidente da República dissolver a A. da República e mandar os partidos a banhos?
ResponderEliminarDurante décadas a nossa Polícia para que não me chamem fachista nem sequer falo da PIDE, era a melhor do mundo "e ainda é basta ver o caso dos Etarras") mas agora os crimes que a PJ descobre(é mais democrática esta polícia) são arquivados no 2º andar da cave e por segurança na última prateleira junto à racha na parede por onde se infiltra a água.
Não tarda vamos ter em Portugal trabalhos forçados, já que trabalhos dobrados é o pão nosso de cada dia.
Se tiver uma ideia não recue - divulgue-a mesmo sabendo que não se consegue nada.
Esta gente tomou o poder através do xuxialismo.