O instante marca o início do Verão no Hemisfério Norte. É a estação mais quente do ano. É altura de celebrações que recriam o que há mais de dois mil anos foi descoberto por Eratóstenes — o raio da terra. Reza a história que o sábio grego utilizou as sombras projectadas pelo sol em dois locais na zona do actual Egipto e cálculos geométricos simplificados.
Dizem os investigadores que muitos dos avanços ligados ao desenvolvimento tecnológico actual resultaram mais da intuição genial de alguns cientistas que de complicadas experiências ou do recurso a equipamentos muito sofisticados.
Mas dir-me-ão os leitores deste blogue que aquela celebração astral nada tem a ver com o novo jornal que visitará as bancas na próxima semana. Perguntar-me-ão os colegas porque escrevo sobre tal fenómeno…
E volto a insistir: O dia mais longo do ano aconteceu este fim-de-semana. De Stonehenge, no sudeste de Inglaterra, à Finlândia em que a data coincide com o «Juhannus», ou mesmo dentro de fronteiras lusitanas na zona castreja em Chãs, concelho de Foz Côa o mundo festejou a festa do astro rei.
Porquê, então, falar do dia mais quente, mais longo…? Toda a vida começa com o sol. E a vida deste jornal também. Queremos, no Semanário PRIVADO, ser o sinal precursor de uma experiência independente, sem amarras. Desejamos que o símbolo de vitalidade da semana em que nascemos seja sentenciador de uma longa vida. Fazemos jus à rua com nome de Guerra.
Prometemos não nos calar. Assim, fazer um jornalismo de causas, livre de preconceitos, uma informação sem condicionalismos, pressões ou aniquilamentos… é o que nos propomos a partir deste Solstício de Verão.
> Isabel Guerreiro
> Isabel Guerreiro
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