sexta-feira, 31 de julho de 2009

Editorial

A Fiscomania e a Revolução de 1846

Pedro Leitão

Jornalista
privado.pleitao@gmail.com

A fiscomania é uma doença que atinge os governos de costela anti-popular, isto é, que não pensam no estado real do povo laborioso. A excessiva pressa em aumentar e cobrar impostos costuma ser o primeiro sintoma da fiscomania. Outro sintoma frequente é a tentação de fazer pesar sobre os fracos o fardo fiscal, tudo em nome da lei, que nem sempre pode ser cumprida, quando a realidade assim o demonstre em cada momento concreto.

Mas os fiscómanos, cegos pela doença, nunca enxergam a realidade, e exigem que se cumpra o que, em determinadas conjunturas, não pode ser cumprido, nem à risca, nem à rasca.


No nosso país, a fiscomania está diagnosticada há 163 anos. O primeiro portador da doença foi António Bernardo da Costa Cabral: manifestou-a quando tentou cobrar pesados impostos a bolsos vazios. Impiedosamente.

A Revolução do Minho de 1846, desencadeada pelas classes laboriosas da lavoura contra o alto funcionalismo nutrido, encarregou-se de lhe tratar da «saúde», atirando-lhe à cara as papeletas da «décima», após a invasão tumultuosa de cartórios e repartições. Nem os paninhos quentes do arcebispo de Braga foram suficientes para conter essa insurreição, que pôs o país a ferro e fogo.

A erradicação da fiscomania nunca foi conseguida em 160 anos. Ainda assim, houve momentos menos propícios a perigos de contágios e até se cuidou que não haveria mais estragos do que aqueles que já provocara. Porém, reapareceu em força nos últimos quatro anos, e não há meio de abrandar ou de ter um fim.

Parece-nos que o actual governo também foi vítima de contágio, e até suspeitámos que seja agora um fiscómano em fase terminal. Pelos delírios, pressentimos nele a doença. A obstinação é tanta que já não vê o que um cego consegue ver, só de ouvir: que andou quatro anos atrás de bolsos vazios dos pequenos contribuintes, depauperando-os, a pretexto da redução do défice, mas que, afinal, podia ter diminuído com uma fiscalização apertada sobre os mil milhões de Euros que escaparam para paraísos fiscais. Em 1846, a revolta rebentou como rebenta um dique. Hoje é a cultura da rendição que a «estanca». Até ver…

SP Nº5, 29 Julho 2009

quarta-feira, 29 de julho de 2009


A edição de 29 de Julho do Semanário Privado faz manchete com uma entrevista exclusiva a Jaime Gimenéz Arbe, também conhecido por «El Solitário», que levanta o véu sobre circunstâncias e posições nunca antes reveladas.

Em Vieira do Minho, socialista ataca jornalista à dentada... e ainda lhe palmou o telemóvel.


Mais uma trapalhada do SEF. Desta feita notificaram um morto. A família, no Senegal, espera e desespera até que entidades empregadoras e seguradora honrem compromissos num processo decorrente de acidente de trabalho que vitimou o emigrante do senegalês.


Pintor-espírita encarna artistas famosos. Rembrandt e Picasso «desceram» à terra. O SP viu tudo e conta como foi.


Pinto da Costa continua envolvido em polémica. Ex-amigo de Carolina muda-se para o terreno do «velho dragão».


Flávio Furtado, um dos mais prestigiados cronistas sociais assina, a partir desta edição, o Privadíssimo a coluna social do nosso semanário.


E o Juiz Helder Fráguas é, a partir desta edição, cronista residente do SP o que muito nos honra.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Entrevista exclusiva a «EL SOLITÁRIO»

«A banca é um mal social»

Jaime Giménez Arbe, 52 anos, deixa-nos desconcertados. É que, ao contrário de uma certa imagem que temos de El Solitário, o seu discurso organizado e lúcido - mesmo que não concordemos com ele -, revela-nos um homem sereno e de convicções firmes, longe do «inimigo público» que a polícia produziu e o «circo» mediático enfatizou...

A história familiar ter-lhe-á traçado o «destino». O pai foi «gudai» (soldado basco) e combatente da guerra civil espanhola num batalhão comunista. Jaime assume-se como anarquista, anticapitalista... Mas ódios parece tê-los apenas ao tédio que é a sua vida em Monsanto.

Amanhã nas bancas.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

O Fio da Navalha


A mordaça

José Leite
privado.leite@gmail.com

No tempo da «Velha Senhora», o lápis azul dos coronéis do Bairro Alto estraçalhava as prosas mais inconvenientes. Depois, com a Revolução, os locais de trabalho da comunicação social considerados contra-revolucionários eram pura e simplesmente assaltados e fechados pela turba revolucionária, como aconteceu com o jornal «República» e a Rádio Renascença.
Agora, a censura é encapotada: não se vê, não há um organismo especialista em cortar prosas – há apenas uma ERC politizada que, de vez em quando, zurze em comunicados «disciplinadores» e em arengas mais ou menos legalistas a malta mais atrevida, como aconteceu recentemente com a TVI - mas sente-se e respira-se nas redacções, nos gabinetes dos directores de comunicação e administradores a contas com «shares» ou vendas cada vez mais negativos.

Pois é, a censura agora é económica, é uma auto-censura dos profissionais da comunicação que, nestes tempos de luta insana pela sobrevivência do seu posto de trabalho, preferem guardar as «cachas» que possam beliscar os senhores todo poderosos que mandam na economia deste país e que financiam, muitas vezes, a fundo perdido (com publicidade), as empresas de comunicação.

Só assim se percebem os motivos pelos quais a manchete do SP da semana passada – onde revelávamos que, alegadamente, o patrão da SONAE havia proposto a Sócrates 500 mil contos para chumbar o Freeport – não tivesse repercussão nos media habituados a tratar deste escândalo que muito tem chateado o nosso primeiro-ministro. Até a insuspeita TVI calou, apesar de sabermos de fonte segura que os factos revelados pelo SP foram devidamente analisados e ponderados no canal de Queluz. O mesmo não aconteceu na bloglosfera, onde a noticia foi amplamente divulgada e comentada (a blogosfera que surge como um dos únicos espaços de liberdade).

O certo é que a notícia fundamentava-se em documentos da PJ e em relatos de quem conhece de perto este escândalo. Tivesse a mesma sido publicada pelo «The Sun» ou o «News of World» e caía o Carmo e a Câmara dos Lordes em Inglaterra. Mas, num país covarde e cada vez mais mal frequentado, onde a corrupção e o clientelismo campeiam, a ordem foi de ignorar o assunto. É por estas e por outras que a malta aqui do SP sente que está no bom caminho: o de fazermos um jornalismo livre, irreverente e independente. Não acredito que a voz nos vá doer…


SP nº4, 22 de Julho 2009

quarta-feira, 22 de julho de 2009

SP nº 4 amanhã nas bancas

A edição desta quarta-feira do Semanário Privado faz manchete com os «papa subsídios» do Fundo para das Relações Internacionais. Os emigrantes portugueses falam da existência de «um saco azul» e não entendem por que são eles, através dos emolumentos consulares, a financiar «os amigos e parentes do Governo». Entre os beneficiários do FRI encontra-se a família Soares.
Oliveira e Costa colaborou com a Polícia Judiciária para deslindar o escandaloso negócio do prédio dos CTT de Coimbra, escreve também o jornal.

Mais uma golpada no futebol: Benfica e Sporting contratam empresa caloteira.

A edição nº4 do SP publica ainda uma história sobre um cidadão detido pela ASAE, já depois de ter sido declarada ilegalidade na actuação da Polícia.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Ponta & Mola


O «centrão» está em todas

> António Manuel Pinho
privado.apinho@gmail.com

Os escândalos sucedem-se, todas as semanas a imprensa faz eco de negócios pouco claros e jogadas de bastidores que envolvem nomes proeminentes daquela a que se chama «classe política». Ou seja, aqueles senhores de «bem», figuras da maior «credibilidade», nomes «inquestionáveis» da democracia portuguesa...

Ainda mal refeitos das desditas socráticas, os portugueses foram agora confrontados com um escândalo antigo, mas que adquire novas componentes. Refiro-me, obviamente, ao caso CTT, - onde emergem figuras do PSD [e do PS] que, alegadamente, teriam metido a mão na massa, tendo [a ser verdade e ao que se presume] lubrificado os bolsos pessoais e as contas dos respectivos partidos [?!].

Manuela Ferreira Leite veio logo alertar para as circunstâncias «suspeitas» [?] de a coisa se saber em proximidade de refrega eleitoral, com intenções objectivamente reprováveis. Já antes o PSD havia alertado para a estratégia de o PS procurar colar os «laranjas» ao escândalo BPN, tendo estes ripostado com o «assalto» do PS ao BCP.

Por outro lado, os socialistas pariram um relatório final - que é um nojo - sobre o referido banco, numa espécie de «operação Tide» de branquamento da acção da entidade reguladora sob a alçada de Vítor Constâncio.

Ainda não refeitos das escandaleiras já enunciadas, é agora o Tribunal de Contas que «levanta a lebre» sobre o negócio do Terminal de Contentores de Alcântara, oferecido de mão beijada – e sem concurso público – a uma empresa do Grupo Mota-Engil, capitaneado por Jorge Coelho.

Como se percebe, os chamados partidos do «arco do poder», pela mão de algumas das suas proeminentes figuras, vão a todas - cada qual a mais canalha acção de abarbatamento de fundos e património. E quem paga? São sempre os mesmos: uma classe média cada vez mais depauperada, os trabalhadotres que auferem salários de miséria, os empresários sérios que cumprem os seus compromissos. Os outros, aqueles que tudo têm à custa do roubo e do trabalho alheio, safam-se sempre!


Os escândalos em apreço indiciam, claramente, não o «fim de um ciclo», mas o fim do regime. Seria bom que, antes do enterro, os portugueses corressem com o «centrão» de interesses que domina a vida política há mais de vinte anos – o PS e o PSD. Porque, ainda assim, antes o «vazio» que o pântano.

SP, nº3, 15 de Julho 2009

quinta-feira, 16 de julho de 2009

O Fio da Navalha


O progresso

> José Leite
privado.leite@gmail.com

Deixei por momentos o bulício citadino e o sonho levou-me às memórias da minha infancia,na aldeia vizinha da de onde o dr.Oliveira Salazar nasceu e jaz.E vi de novo o verde dos campos cobertos de geada e aquele cheiro indescritível das manhãzinhas e o balir das cabras a quebrar o silêncio; vi, como se estivesse aqui mesmo perto de mim, a vaca malhada do ti Jaquim, na quinta dos Borges, a ser mugida a fim de dar o leite matinal para a comunidade; senti o cheiro dos lumes de chão e da carqueja a ser consumida pelas chamas; o sabor do cozido à portuguesa a crepitar nas panelas de ferro; o pão de milho no forno acabadinho de cozer e a ser acompanhado por aquele chouriço de sangue do porco que deu às de Vila Diogo no ano passado; as noites da espiga por entre cânticos como se fosse um ritual aos deuses; os mergulhos do cimo das pedras graníticas nas águas limpidas do Mondego, onde, de tempos em tempos, as lontras davam um ar da sua graça; os homens na adega da casa a pisar os cachos de uvas e aquele cheiro do mosto no ar; vi, sobretudo, aquele manto verde das parreiras de uvas e das árvores a estender-se pelo horizonte.

Acordei, de súbito, sobressaltado por um telefonema da presidente da Junta a informar-me, sem apelo nem agravo, que parte de um terreno que dava pelo nome de Pomar – pois era aí que os meus antepassados trabalhavam a terra e dela ano após ano, colhiam o seu sustento – iria ser expropriado para ser atravessado por uma estrada. A bem do progresso, oliveiras centenárias, terra arável, videiras e couves tronchudas iriam dar lugar ao betão e a uns postes de electricidade...com a promessa no ar de que, num futuro, não sabemos se imediato, o pedaço de terra agora ferido de morte pelo alcatrão, passaria de rústico a urbano e até poderia construir uma daquelas casas «apalhaçadas» com vista para o rio. Compreendi logo que estamos em vésperas de eleições e não há nada como estas obras de grosso calibre para o poder autárquico mostrar serviço. Se o exemplo vem de cima com os TGV e as auto-estradas…Talvez daqui a uns tempos, o Espadanal saia do anonimato e dê lugar a uma pequeno tugúrio de prédios, qual deles o mais berrante, onde já não se vejam a meia dúzia de mulheres que restam trajando de negro, polvilhado de lojas chinesas, comida de plástico e hotéis esventrando a floresta para terem o melhor acesso ao vale do Mondego. Tudo a bem do progresso, é claro…

SP, nº3, 15 de Julho 2009

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Edição nº3 já está nas bancas

A edição desta quarta-feira do Semanário Privado faz manchete com mais uma acha na fogueira do «caso Freeport»: «Belmiro queria pagar 500 mil contos para Sócrates chumbar» o outlet de Alcochete.

O jornal publica também uma história sobre agentes da PSP discriminados por tocarem em banda rock e dá a voz aos associados do Cofre de Previdência dos Funcionários e Agentes do Estado que acusam a direcção de «gestão danosa».

A empresária Filipa de Castro, ex-mulher do futebolista Beto, desmente ao SP que tenha tido qualquer romance escaldante com Cristiano Ronaldo e a irmã de Carolina Salgado confessa que Pinto da Costa «quis comprá-la com €150.000».

Saiba, ainda, onde comprar mais barato e leia os conselhos úteis de Mário Frota, presidente da Associação Portuguesa de Direitos de Consumo (APDC). http://www.apdconsumo.pt/

domingo, 12 de julho de 2009

Editorial

Quando o feitiço se vira contra o feiticeiro…

> Isabel Guerreiro
privado.iguerreiro@gmail.com

Dizem por aí que o mundo passou a ter menos pessoas com mais de um milhão de dólares em activos financeiros. Os multimilionários não faliram (que sorte!) mas o seu «pé de meia» sofreu com o «trambolhão» da crise.

Comparativamente a 2007, em cada cem milionários existentes, 15 deixaram de o ser um ano depois. Segundo um estudo internacional assinado pela consultora Capgemini e pelo banco de investimento Merril Lynch (citado pela «Visão»), o valor da fortuna dos milionários caiu quase 20% no ano passado.


O clube dos afortunados sofreu algumas «amputações» e alguns nomes foram expulsos da lista da revista «Forbes». No entanto, no podium planetrário ainda continuam Bill Gates, Warren Buffet e Carlos Slim.

A tormenta económica-financeira não livra Portugal da voragem: os 100 mais ricos no País não escapam à crise. Dentro de fronteiras lusas, terão Américo Amorim, Belmiro de Azevedo ou Manuel de Mello motivos para sofrer de insónias?
O mesmo estudo da Capgemini revela que em 2008 existiam no País mais de 10 mil cidadãos com uma fortuna superior a um milhão de dólares. Uma quebra de 6% face a 2007. Ou seja, perdemos 700 milionários em 2008. E, mesmo assim, a média é claramente melhor que a mundial e acima da vizinha Espanha. Haverá razão para lamúrias? Quem defendeu a economia de mercado nas últimas décadas e quem catequizou as regras que serviram para os donos do capital se tornarem vítimas do seu próprio sistema?


Se faz parte dos 10 mil milionários portugueses, não desespere!
Segundo o mesmo estudo da Capgemini o mundo estará diferente em 2010. O número de ricos voltará a aumentar. E o volume das suas fortunas também. Até porque os oráculos do regime estarão de vigília na esfera do poder. E o capital continuará a valer-lhes.


Como vão fingir que são felizes, no próximo ano, os cerca de 1,9 milhões de portugueses no limiar da pobreza (20 %da população)?
Como multiplicarão a riqueza aqueles que sobrevivem com menos de 360 euros por mês? Como terão ânimo os 700 mil desempregados? [eis os grandes enigmas...]


Quando empresas como a EDP, Brisa e Portugal Telecom apresentam lucros corpulentos ,o que dirão os seus funcionários quando as negociações salariais ficam abaixo da inflação?

O desemprego galopante, os salários de miséria e as pensões indignas não lucram nem nas vésperas , nem no dia a seguir ao feitiço se virar contra o feiticeiro.

SP, nº2, 8 de Julho 2009

sábado, 11 de julho de 2009

Ponta & Mola

«Quem se mete com o PS leva»...
- ou o pernúncio da derrota


> António Manuel Pinho
privado.apinho@gmail.com

O folhetim da demissão de Manuel Pinho, com os contornos pitorescos que se conhecem, revela algumas circunstâncias que estão para além do acto em si. Isto, para além da boçalidade infantil do jesto que, per si, ilustra da “elevação” do fonesto protagonista...
Desde logo, é esclarecedor do desespero do governo perante o cerco social e político que concitou à sua volta. As figuras mais trauliteiras do PS, passada que foi a fase “Bambi” do primeiro-ministro [em contraposição à lógica do “animal feroz”] , têm-se adestrado em ataques mesquinhos a quem se lhes opõe, nomeadamente – e mais grave que o episódio dos “corninhos” de Pinho -, a forna ligeira e mal educada como Sócrates se dirigiu a Paulo Portas no “Estado da Nação”. E convém referir que a procissão ainda vai no adro, porque quanto maior for o desespero pela previsível derrota nas próximas legislativas, mais o PS vai tirar do saco da baixeza argumentativa ferroadas contra as oposições.


Por outro lado, o coro de indignação institucional contra «a falta de respeito aos deputados» protagonizada por Manuel Pinho, assume as características de uma enorme hipocrisia. Ou já se esqueceram da arrogância e sobranceria com que Vitor Constâncio se dirigiu aos deputados na audição de inquérito ao BPN, sem que a presidente da comissão tenha feito qualquer reparo [bem pelo contrário, tratando-o sempre com patética subserviência]?

A lógica trauliteira tem sempre efeitos inversos aos pretendidos. O «Quem se mete com o PS leva», alarveado por Jorge Coelho nos tempos de Guterres, traduziu-se na derrota socialista nas eleições que se seguiram. Estas “fugas para a frente” são sempre mal vistas pelos portugueses que, por natureza, são avessos aos dichotes intempestivos dos políticos.

As características que o debate político revela são, por outro lado, indiciadoras de uma realidade mais profunda. É que as divergências entre os dois maiores partidos portugueses são, inquestionavelmente, de natureza circunstancial. Ou seja, em matéria de políticas e de visão estratégica para o país, não traduzem nenhum rumo distintivo, revelando [isso sim] um consenso alargado no que respeita ao modelo económico e à organização do Estado. E este consenso é a única garantia sistémica para a perpetuação de um regime que bateu no fundo.
À Direita e à Esquerda seria bom que se começasse a pensar [e organizar] o tempo novo que se irá impôr ao registo do óbito e à potrefacção do cadáver... Porque organizar tempo novo com os instrumentos do tempo velho, é receita que a História provou não resultar. A alternativa nunca virá das velhíssimas Esquerdas e Direitas que, como se percebeu, estão atoladas no pântano da corrupção e do clientelismo.

SP, nº2, 8 de Julho 2009

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Nº2 está nas bancas

A edição desta quarta-feira do «Semanário Privado» faz manchete com a denúncia de uma mulher que acusou Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, de burla bancária e de falsificação de documentos.

O jornal avança também com outra polémica que envolve Mesquita Machado, actual presidente da autarquia de Braga, suspeito de beneficiar os filhos. Além de uma reportagem em que lhe dá a conhecer nomes e rostos de desempregados em Portugal, o jornal publica ainda uma foto do futebolista Cristiano Ronaldo «apanhado atrás da moita»...

Ainda nesta edição, em artigo de Opinião, Otelo Saraiva de Carvalho arrasa Mário Soares.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

SP na TV

RTP, SIC e TVI anunciaram a saída da primeira edição, em 1 de Julho, e mostraram a capa aos telespectadores.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

SP na rádio



http://www.horadocrime.net/

quinta-feira, 2 de julho de 2009

SP na Blogosfera

«Saiu hoje, quarta-feira, 1-7-2009, o número 1 do novo semanário Privado, dirigido por José Leite. É um jornal de actualidade, sem papas e com língua.Pelo conteúdo desenvolto do primeiro número, pela argúcia dos jornalistas envolvidos nos quais destaco também António Pinho, e ainda, no desporto, Marinho Neves, se percebe que fará furor e rubor.» (...)

(...) O «Semanário PRIVADO", que hoje apareceu nas bancas, é um projecto de jornalistas.
De pesso)s independentes e empreendedoras, de gente que acredita que é possível ter êxito em tempos de crise.» (...)

(...) «Nem sempre é fácil associar o “escândalo” a um trabalho sério e isento. Conheci ontem, na apresentação pública do semanário, alguns dos mentores do projecto – José Leite e António Pinho, para além do polémico Marinho Neves, com quem já comecei a trabalhar há uma semana – e convenci-me de que, neste caso, escândalo, seriedade e verdade andarão de mãos dadas. Assim espero. A ver vamos!»

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Momentos mágicos

Já está. E agora é mesmo a sério. Estamos na rua - o que aumenta a nossa responsabilidade. Para além do brilho e das luzes, da gente bonita que esteve connosco no nascimento da "criança", agora a preocupação é com os leitores, fazendo deste jornal a voz a quem os poderes públicos procuram calar o pio...
Contra o pensamento único, pela liberdade de pensar e de dizer. Assim é o Semanário Privado - sinal de um tempo novo.
Foto PAULA PAZ

Retratos da Festa.5





In Club, 30 de Junho, lançamento público do Semanário Privado
Fotos PAULA PAZ

Retratos da Festa.4






In Club, 30 de Junho, lançamento público do Semanário Privado

Fotos PAULA PAZ

Retratos da Festa.3





In Club, 30 de Junho, lançamento público do Semanário Privado
Fotos XANA DUARTE

Retratos da Festa.2




In Club, 30 de Junho, lançamento público do Semanário Privado
Fotos XANA DUARTE

Retratos da Festa.1





In Club, 30 de Junho, lançamento público do Semanário Privado
Fotos XANA DUARTE

Nº 1 nas bancas


Pela Liberdade de Imprensa

Pela Liberdade de Imprensa
CONTRA A MORDAÇA E A CRIMINALIZAÇÃO DE JORNALISTAS. A LIBERDADE NÃO SE DISCUTE!

Jornal PRIVADO, Informação Pública

Porque o JORNALISMO não é o mesmo que vender lentilhas. Porque um JORNAL deve ser a última trincheira da liberdade. E porque os JORNALISTAS não são moços de recados.


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